sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Reflexos

Reflexos
Na sombra deste Rio, vejo reflexos de um destino…
Estremeço….será que mereço?
A melodia toca em gotas ao deslizar,
As cores têm mais brilho…por merecer partilhar.
São lindos os retratos que a meus olhos vêm
São a minha vida, o meu ponto de partida.
São flores do meu canteiro
Aquelas que eu cuido e rego com carinho,
São a razão do meu viver, por quem aguento sofrer,
São o meu carinho.
Sombras de um rio verdadeiro
Espelho de água, da alma e do coração,
Sem elas eu não vivo, mesmo em momentos de solidão.

Sonhos


Nesta viagem da vida, em que o destino tem trilhos cruzados,
Navegamos por lugares mágicos
Enquanto a noite cai, em tardes frias, em noites nubladas.
Encontramos paraísos perdidos, em recantos corriqueiros
Pedaços de memória tatuados
Em caminhos palmilhados, velhas histórias, velhos mosteiros.!
Suavemente ouço o silencio…
O crepúsculo acompanha-me.
Apenas pergunto: Que força é esta que me leva sem destino
Escrevendo rabiscos, utilizando as letras, preenchendo velhos pergaminhos?
A resposta é simples…trá-la a brisa do ar…
As guerras são para ser vencidas, as vidas vividas
E os sonhos para libertar…

Saudade

SAUDADE
 
Quem diz saber a resposta mente, porque nunca ninguém consegui decifrar;
Aquela palavra mágica que todos desejamos alcançar.
Gosta de andar acompanhada, é sinónimo de vários momentos,
Tantas vezes partilhada, nunca encontrada em tormentos.
Ó duvida a minha!
Aquela que me assola completamente
Como se consegue neste mundo desobediente,
A tal… que é tão envolvente.
Conduz-me as emoções em momentos partilhados,
É lava de vulcões, tristezas e desilusões.
São momentos bem guardados.
Felicidade, palavra bela, a errante, a peregrina.
Soa longe o seu sabor, num coração inocente de menina.

Se eu soubesse




Se eu soubesse quem sou, certamente não estaria aqui…
Ter-me-ía encontrado…caminho jamais desbravado…
Se eu soubesse quem sou…parava no tempo
Não tinha encontrado nas letras o alento.
Mas eu, não sei quem sou,
Nem o que este mundo quer de mim…
Sei apenas que me dou….a quem jamais me abandonou…
Não sei se me quero descobrir e parar este desbravar….
Porque feliz eu sou sem mentir, nesta busca incessante,
Com vontade mirabolante de meu caminho prosseguir.



domingo, 18 de dezembro de 2011

Aqui me confesso...

Nesta rede baloiçante, embalo o pensamento
Lua…companheira…amiga dos pensadores
Alumia o silêncio dos secretos sonhadores.
Vós quente…sorriso tímido…
Sintonia aconchegante
Silêncio valioso
Qual pedra ou diamante.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O olhar


Ergue os olhos, contempla o suspenso…
Luz das flores a resplandecer,
O sentimento em movimento
Um dia a amanhecer.
Sorri com o teu Olhar,
Contempla ao teu redor,
Envolve-te num rodopiar,
Aprecia a arte…o seu sabor!
Velho registo…ai a saudade!
Do que foi e não ficou,
O tempo passa, a dor repassa,
Um pouco do ontem hoje sou.
A selva permanece…velha verdade!
Um turbilhão de revolta
Um Olhar engrandece
Um espinho á solta.
Ao falar já não brilham
Já não transparecem felicidade
Uma batalha perde-se, outra batalha perde-se
E perder a guerra já é uma realidade.

LUA

Este banho de luar na escuridão
Presença amiga e confidente…
Lua resplandecente…sorriso envolvente
Que volta sempre para me abraçar.
Sinal de ti no horizonte
Fulgor divino…vem de mansinho
Roça o hálito como carícia
Na magia dos sonhos…delicia!
Sorriso reconfortante…brisa ao Luar
Perdida…velha errante
Num sonho utópico….velho sonhar!
Quisera eu perder-me para sempre
Em transversais do meu caminhar…
Ter a Lua sempre presente
Sua carícia envolvente e eu perdida ao Luar!



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vazio

Vazio
Tenho saudades do sonho
De ter nele um alimento
Saudades da lágrima que caía
Do riso em triste dia…de mim que sofria.
Saudades das intempéries,
Dos nevoeiros e vendavais
Dum querer sem saber
Do sonho dos imortais.
Ai de mim perdida…!
Magoada…arrependida…
Vergada a quase nada, nesta vida sofrida.
Porque não sonho, não sei
Sei apenas que não me alimento
Neste mar tormento,
Sofro de mágoa insistente
Ferida perdida….
Pobre coração reziliente.

14 de abril

Mudou.... Foi fim de semana, mas ainda assim não  sosseguei. A partida sem despedida, o trivial na conversa , nada de partilha. Não  estou h...