segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Revolta


 
Revolta
A minha revolta-me, e afoga-me os pensamentos, os meus dilemas transbordam, as mágoas ferem o mais íntimo e profundo do meu ser. Demarco-me de banalidades ofuscas ,e a limpidez da alma dá voz a minha existência. Correiem-me as incertezas, desprezo o indeciso…
Eu gosto de sim ou não!!!
Gosto da luz, tal como o quero ou desprezo. Gosto da chuva tal como as ideias claras que assumem sentimentos. O nevoeiro da incerteza baralha-me os sentidos e nem sempre encontro transversais de sentido inverso.
Desprezo….desprezo muito quem me toma por burra, quando simplesmente, sou apenas observadora de vidas mal vividas, de sentires sem chama, de viagens sem paisagem.
Desprezo…Odeio….Simplesmente porque sim….
Eu sou assim, mulher de palavras, mulher que gosta de certezas nesta vida incerta.
 Mulher simples, mas não burra….

sábado, 18 de janeiro de 2014

Porque não?


 
Rodeada de muros robustos, encontrei-me no aconchego, encontrei-te protegido, acredito, que mesmo assim perdido. Por entre rochas e arvoredos, senti a tua ausência, no recanto de uma prisão, no mais belo dos locais, onde vive a minha paixão.
Acariciei o pensamento, por teus braços envolvida, reconfortei o alento, em sonhar perdida no tempo da nossa distância de vida.
Confessar-te esta magia, é coragem que me falta podes crer, no abraço que te envolvia, no beijo que pretendia, em meus braços te envolver.
Desnudar a tua timidez, num olhar terno e profundo, abandonar a sensatez, perdermo-nos talvez…esquecer-mos o mundo.
Desejo…desejo muito…descobrir o porquê do teu ”não”, consegues levar-me ao fundo, preciso tanto da tua mão!
Acaricia-me em teu silêncio, aconchega-me com tua ternura, seremos só tu e eu, a viver esta aventura.
Sonha…deixa-te levar…embarca neste comboio que é o meu, ficas na próxima estação, mas antes da viagem terminar, concluirás que valeu…
Tudo e nada te dou, pois não tenho que te ofertar, apenas dois braços, cumplicidade e o perfeito inverso do verbo odiar. Este tão pouco é tanto, para quem nada tem, apenas nos lábios um beijo e um sorriso, que te convidam: Fica comigo…vem!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Uma fase

 Tenho um sorriso na face mas o meu choro interior não cessa... Sinto a minha essência a esvair-se como areia entre os dedos, e mais uma vez tenho de encontrar o caminho de saída. Se já o fiz antes não será agora que me irei perder, mas a força começa a escassear.
 Mas é isso mesmo, uma fase... No meio disto é confortante saber que eventualmente irá acabar e que saberei sempre algo mais sobre mim.
Revejo-me em memórias e sei que estou diferente, e talvez por isso encare este momento como um novo ponto de viragem. Hoje sei dizer um não com assertividade e um sim com confiança... Já não estou dentro de mim como alguém que olha o mundo sem ter uma opinião concisa e mesmo podendo não saber o que quero, sei o que não quero.

Estou zangada com a "vida", pois por estranhos desígnios vejo-me perante um comportamento que infelizmente mais vezes me desilude do que surpreende pela positiva... o comportamento humano...


Provavelmente sou eu a estranha, mas pelo menos procuro não magoar ninguém pelo caminho. Muitas vezes me pergunto qual será a minha missão, se de facto temos alguma, e concluo que embora muitas vezes os sentimentos me arrastem na direção contrária, sei que já trouxe muitos sorrisos a este mundo, e isso para mim é uma razão inestimável para conseguir viver neste caos. Esses sorrisos são preciosos, porque todos eles, em algum momento, foram e continuam a ser um espelho para mim...

Isto é um desabafo, um grito ouvido pela escrita, um relembrar que tudo o que se quer esquecer não pode ser esquecido...

Até fazer as pazes com a vida

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Apenas…

 


 
Apenas queria dar-te uma flor
Acariciar o teu sorriso
Sentir o teu perfume
Fechar os olhos, encontrar o paraíso.
Apenas descobrir no teu olhar a magia
Envolver-te em desejos
Matar a utopia
Saborear os teus beijos.
Apenas ternura partilhada
Num sentimento que é de dois
Numa cumplicidade anunciada
Um adeus para depois.
Apenas um querer
Tão simples quanto isso
Mas nem sempre o querer é poder
E o desejo não é submisso.
 


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

???

Por nos sentimos morrer?
Porque morremos todos os dias, sempre que um sonho morre, uma ideia desfalece, ou a utopia deixou de o ser e nos transporta para uma realidade irónica....
Porque nos sentimos morrer, mesmo a sorrir?
Porque o encenador tem sempre a ultima palavra e no palco não se chora se o texto é de felicidade, porque a plateia tem que viver a peça não o sentimento do artista, porque.....os artistas têm sentimentos mesmo momentâneos e passageiros.....
Precisam ser felizes sempre que o pano cai, nunca para se despedir da plateia, mas para interiorizar o seu eu e na cumplicidade de um anjo voar....
Quando isso não acontece, sentimos-nos morrer....simplesmente!!!!

14 de abril

Mudou.... Foi fim de semana, mas ainda assim não  sosseguei. A partida sem despedida, o trivial na conversa , nada de partilha. Não  estou h...