quinta-feira, 22 de outubro de 2009

DIZ-ME AMOR


Diz-me, amor, se te pertenço,
Conta-me a beleza do teu sonho eleito,
Aninha-me em tuas palavras, junto ao teu colo.
Arranca-me suspiros amor…suavemente junto ao peito.

Conta-me…mostra-me a luz, neste verso embriagado,
Num arabesco fantástico…presumo,
Em gestos…ao som dum ritmo descompassado.

Encontras-me em mastros sem velas,
Em brisa leve, ou temporais,
Em rabiscos de aguarelas,
Num copo, num toque ou num banho de sais.

Suspiros dum sonho sonhado,
Entregues numas mãos de raça,
Num enleio onde já não sei quem sou,
Se vivo, se morro ou o amor que passa.

Sonha-me em veludo…com lindos laços de cetim,
Numa tarde de Outono…dois corpos em abandono,
Pétalas no chão, perfumam o coração…bálsamo para mim.

E aquela estrada…miragem…que nos leva ao sabor do vento
Pálidas sedas encharcadas, com gotas de suor e saudade
Sensações que são, alentam…o gosto…a liberdade.


terça-feira, 6 de outubro de 2009

Caminho


CAMINHO

O prefeito inverso de felicidade, torna-se presente
Que loucura…
São assim ecos, bem rudes os meus versos
Com rimas perdidas, vendavais dispersos.
São punhados de lúcidas verdades,
De caminhos selvagens e de loucuras,
Triste…dilacero o coração
Por no meio de ruídos, encontrar a solidão.
Sou cinza que se desfez, em chamas de endoidar,
Sonhos de uma certa vez…
Foram-se para além do mar.
A lua disse-me:
-Encontra o caminho.
Sem resposta parei de andar.
Escrevi velhos pergaminhos, em horas mortas e a soluçar.

14 de abril

Mudou.... Foi fim de semana, mas ainda assim não  sosseguei. A partida sem despedida, o trivial na conversa , nada de partilha. Não  estou h...