quinta-feira, 14 de julho de 2011

Morte

Morte lenta de quem vive
Que passa pelo belo, sem dar por nada…
Ó triste!
Na vida este mundo existe
O céu, o mar, as estrelas a brilhar
Tu tens a porta fechada.
Moribundo… sempre andando,
Sem o cheiro apreciar
Ó aroma Silvestre! Ó como é belo!
Mas em nada o vai encontrar.
Morrer de pé andando,
Caminhos palmilhando
Ó cansaço matreiro…inimigo traiçoeiro …
Teimoso de mansinho
Colocas tudo em desalinho.
A névoa ronda…
Ó morte disfarçada…
Insiste em envolver este velho sofrer,
Ou  vida amargurada…

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Caminho


CAMINHO

O prefeito inverso de felicidade, torna-se presente
Que loucura…
São assim ecos, bem rudes os meus versos
Com rimas perdidas, vendavais dispersos.
São punhados de lúcidas verdades,
De caminhos selvagens e de loucuras,
Triste…dilacero o coração
Por no meio de ruídos, encontrar a solidão.
Sou cinza que se desfez, em chamas de endoidar,
Sonhos de uma certa vez…
Foram-se para além do mar.
A lua disse-me:
-Encontra o caminho.
Sem resposta parei de andar.
Escrevi velhos pergaminhos, em horas mortas e a soluçar.

14 de abril

Mudou.... Foi fim de semana, mas ainda assim não  sosseguei. A partida sem despedida, o trivial na conversa , nada de partilha. Não  estou h...