quinta-feira, 14 de julho de 2011

Morte

Morte lenta de quem vive
Que passa pelo belo, sem dar por nada…
Ó triste!
Na vida este mundo existe
O céu, o mar, as estrelas a brilhar
Tu tens a porta fechada.
Moribundo… sempre andando,
Sem o cheiro apreciar
Ó aroma Silvestre! Ó como é belo!
Mas em nada o vai encontrar.
Morrer de pé andando,
Caminhos palmilhando
Ó cansaço matreiro…inimigo traiçoeiro …
Teimoso de mansinho
Colocas tudo em desalinho.
A névoa ronda…
Ó morte disfarçada…
Insiste em envolver este velho sofrer,
Ou  vida amargurada…

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