terça-feira, 6 de novembro de 2018

Tao eu....

Vagueando nas ruas da alma,
tento encontrar os traços, os meus pedaços,
O que fui, o que sou, ou o que serei...
Perco-me nos buracos que começaram pequenos,
Foram aumentando e por dentro estilhaçando,
O que fui, o que sou, o que não serei...

Portas mal fechadas, fechaduras forçadas,
Espaços vazios e inócuos, fugazes barulhos
Que só eu sei ouvir... das portas que não queria abrir..

Percorro os caminhos descalça de sonhos,
Os olhos turvos e cabisbaixos, desprovida de tudo...
Sento-me no chão e procuro onde deixei o que era,
O que fui, o que sou, o que serei...

No silêncio acutilante ouço o meu eco ressoar..
As lágrimas caem salgadas e sozinhas,
Travei batalhas que não as minhas,
As perguntas amontoadas num canto sem resposta
Lembram-me que é chegada a hora,
De desistir... de me deixar ir...

O que fui? O que sou? O que serei?
Apenas de uma coisa eu sei...
Perdi as cores com as quais um dia me pintei...

14 de abril

Mudou.... Foi fim de semana, mas ainda assim não  sosseguei. A partida sem despedida, o trivial na conversa , nada de partilha. Não  estou h...