quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

pressentimento

Em breve será  o meu fim. A conciencia disso  alertam me para arrumar gavetas, não  drixar pontas soltas, tão  pouco algo que envergonhe os meus filhos.
Fui uma jovem que muito cedo teve que trabalhar para contribuir. Toda essa historia é  sabida, so nao sabiam da revolta de uma menina de 10 anos que deixou tudo, ate o direito aos mimos para criar um irmão.  A escola foi se e o trabalho aumentava, tal como a responsabilidafr de cuidar, fazer a lida da casa e ser criança  ( nunca fui ).
Fui me totrnando uma revoltada no mais intimo do meu ser. Agarrei me com unhas e dentes as diferenças  e não  se esbatia nada, apenas ganhava ênfase.  Fui criada, ama, agricultora e aprendiz de costura. Agarrei me a paixão, aquela que o meu pai me alimentava com insentivos " vai" " faz". E fui, fiz e até  saí  de casa para trabalhar fora. Tinha o meu pai, mesmo quando a minha mae desapoiando dizia " se sais de casa não  voltas, não  quero filhas putas em casa" , mas o mru pai dizia " vai e volta eu ca estou.  Fui, voltei e o meu pai sempre la esteve. A minha mãe  estava presente, mas nunca o chegou a estar para mim. Nunca lhe perdoei, não  o quero fazer, porque teve oportunidadrs para se redimir e nunca o fez. Eu sempre fui a puta que nunca a ajudou a criar o filho que teve. Eu trabalhei, trabalhei muito, comprei o meu vestido, o meu ramo e enfeitei a igreja. Saí  de vez e nunca mais regressei, mesmo a minha presença  fosse constante. Serei ma pessoa, mas ainda hoje me doi a diferença.  Não  sei conversar  com ela, não  sei ser filha e não  quero.
Nodoas que ficam e nem a lixívia  aclareiam.
Ligo todos os dias, levo aqui, ali e além, mas não  me tem, não  a sinto e o.mesmo se passa com ela, porque senão  ja tinha tentado ser mais justa comigo,  isso  só  prova que ela pensa estar certa...que assim seja.
19 de fevereiro 2025

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