quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Nada mais revoltante que uma conclusão inesperada.

 
Idealizamos em pessoas que nos rodeiam, pequenos Cristais, peças raras e valiosas, simples e singelas, mas com um valor inimaginável. Soltamos brados em defesa das nossas esperanças, gritamos ao vento, sim, este ar é bom…!
Meu Deus, quantas vezes nos enganamos, quantas vezes vemos o cristal partir, e somos feridos com uma espécie de esfinges de vidro, que massacram e ferem sem dó nem piedade.
Tentar encontrar peças valiosas que não partam, nem firam quem as rodeia, sem dó nem pensar é um caso raro. A humildade desaparece, quando as luzes ofuscam as almas e engrandecem o orgulho. A esfinge ganha asas e corrói as entranhas de um anjo. Pena, muita pena, pois o sonho esvai-se, a desilusão magoa, a realidade é visível.
E assim se quebram magias, assim nos consciencializamos que o mundo é redondo e ninguém é perfeito. O cristal passa a ser uma peça de Bordalo Pinheiro, tosca, grosseira, mas resistente. Magica com suas curvas e fraquezas no Olhar, mas consciente. Consciente que a magia se vai tal como no filme: E tudo o vento levou…  

14 de abril

Mudou.... Foi fim de semana, mas ainda assim não  sosseguei. A partida sem despedida, o trivial na conversa , nada de partilha. Não  estou h...