terça-feira, 15 de dezembro de 2009

As palavras








São as palavras como cristais


Cheias de memória

Por entre ondas navegam.

São tecidas de luz

Com enredos de noite escuros.

São orvalho, são incêndio,

Secretas talvez.

São lembranças de ternura

Inocentes, pálidas,

Cruéis sem pensar,

São desculpas,

São um novo acordar.

São frescura desamparada

São vendidas, inventadas

Ofendem, pedem desculpa

São tudo, são nada.

São carícias, melancolias,

São pedras para catedrais

As palavras que te mostram

O caminho por onde vais.



" Quero agradecer a imagem, ao meu Amigo, Victor Gil, tirada pelo seu filho Pedro Gil. Fica muito bem com o poema, obrigado.










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