Nesta peça elaborada que é a vida, aonde se cruzam cenas e cenários
Tudo coaduna na perfeição
O artista sorri, cumpre o seu papel
Responsável pela fiel tradição.
Jogos de certo e saber
Ritmos lentos e rápidos
Coisas difíceis de entender
Perguntam os porquês, até os mais sábios.
Todos os finais de dia
O pano cai, o artista fica só e em silencio
No camarim rodeado de todo o seu passado
Remexe no cenário já guardado.
A lágrima cai…
A saudade espreita…
O tango que passa por uma vida já feita.
Chora perdidamente, pois as lágrimas limpam a alma
Mesmo sem saber a vida passa a correr
Madrugadas de inverno em plena Primavera.
Abre gavetas, limpa os retratos
Arruma o guarda-roupa
Alinha os sapatos.
A vida passa…o artista passa…
A lágrima cai e o sonho vai.
Nesta peça que é a vida
Há a lembrança comprometida.
Tudo coaduna na perfeição
O artista sorri, cumpre o seu papel
Responsável pela fiel tradição.
Jogos de certo e saber
Ritmos lentos e rápidos
Coisas difíceis de entender
Perguntam os porquês, até os mais sábios.
Todos os finais de dia
O pano cai, o artista fica só e em silencio
No camarim rodeado de todo o seu passado
Remexe no cenário já guardado.
A lágrima cai…
A saudade espreita…
O tango que passa por uma vida já feita.
Chora perdidamente, pois as lágrimas limpam a alma
Mesmo sem saber a vida passa a correr
Até numa noite calma
Os dias passam, o roteiro não se alteraMadrugadas de inverno em plena Primavera.
Abre gavetas, limpa os retratos
Arruma o guarda-roupa
Alinha os sapatos.
A vida passa…o artista passa…
A lágrima cai e o sonho vai.
Nesta peça que é a vida
Há a lembrança comprometida.