quinta-feira, 20 de junho de 2024

Pergunta o fecebook

O fecebook  pergunta em que estou a pensar, eu respondo.
Penso que para seres criticada basta estares viva, não  te iludas contigo não  é  diferente. 
Se és  gorda, é  porque és  uma alarve e lambona, porque não  te mexes, nem tens amor próprio. 
Se és  magra, deves ser uma fuinhas, má, arrogante, fome negra  e muito feiinha de cara.
Se vais à  missa, és  ratazana de sacristia, santanaria, ipocrita e até  outras coisas mais.
Se não  vais, é  porque és  uma erédia  e tens a mania.
Se falas com toda a gente, és  oferecida e logo ponto de partida para seres muito mais.
Se não  falas, tens a mania, és  sonsa e livrar das sonsas...
Se vestes claro tens mau gosto.
Se andas de escuro, pareces uma viúva  negra.
Se vais ao café, perdeste o juízo. 
Se não  vais, queres meter o dinheiro todo no bolso.
Se trabalhas, para quê  tanto?
Se não  trabalhas és  uma lambona.
Se tens fecebook  és oferecida.
Se não  tens, tens perfil falso.
Se publicas fotografias,perdeste o juizo.
Se não  públicas, és  uma tatazana escondida.
Se ajudas, é  porque queres alguma coisa em troca.
Se não  ajudas , és  recalcada e tens a mania.
Se trabalhas, queres ser rica.
Se não  trabalhas, não  sei de que vives.
Se opinas devias estar calada.
Se não  opinas, algo escondes .
Não  te iludas, tu és  humana, estás  cá  e és  tão  sujeita a critica como qualquer outra.
A sabedoria popular diz que para seres falada basta estares viva, por isso tantas vezes a morte é  tão  apelativa e desejada. Temos a ideia que depois de mortos nos deixam em paz e a paz existe lá  para onde se vai.
Tantas vezes as pessoas não  têm  noção  de como as palavras ferem, corroem  e tantas vezes mata. Mata a Alma, mata a alegria, a vontade de viver.
Pensemos nisso e não  te iludas, tu és  igual a mim....
Nascemos e morremos, nada nem ninguém consegue mudar isso.
Maria Clara.

..queria escrever te

Hoje queria escrever-te mas as letras prendem-me, não me deixam seguir a sequência dos sentires, não brotam como sementes, porque a terra ár...