quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cartas


 
As cartas que eu te escrevo
Com linhas mal elaboradas
São desabafos da alma…loucuras
De lembranças bem guardadas.
São anseios existentes…devaneios
Que ganharam asas para voar
São saudades reprimidas
Que por ti ouso divulgar.
São páginas repassadas
Folhas em branco preenchidas
São saudades verdadeiras
Sempre…sempre muito contidas.
Hoje escrevo para ti os desejos
Que com copos esqueço
No silêncio da multidão
Num mundo que não mereço.
Por isso te peço, não tenhas medo…
Fecha os teus olhos, simples, docemente
Saboreia o não vivido
Com suspiros, arfando, ao sol poente.
O que haverá depois…não sei…
Num final de tarde, ou noite dentro
Em teus braços deixo-me ir em abandono
Envolver-me em ti ao sabor do vento.
Meu amigo! Amor, amante!
Aquele, que em meus versos tantas vezes descrevera
Nesta noite és estrela cintilante
Neste Inverno, uma bela Primavera.
Sonha-me…intemporal
Deseja-me sem pudores
Nas asas dum vendaval
Aconchego dos grandes amores.


A vida

Aos poucos as rotinas mudam, o telefone fica em silêncio.  Horas e horas a fio à  espera que uma voz diga 'olá '. Perde se o tempo e...