segunda-feira, 2 de março de 2009

A dor

Quebra-se a solidão

A dor....

Mar de amargura

Sem margens

Sem fim

Onde estás ternura?

Palavras vazias

Como areia movediça

Água corrente

Tanta injustiça

Paisagens amenas

Donas de poemas

Casulo de melancolia

Duma lembrança fria

Fundo de mina

Silencioso,doloroso

Que a luz não ilumina

Fica, vai

Quebra-se estranha-se

Como areia sem conto 

De vez não mais sai.

4 comentários:

  1. Palvras "nada" vazias...Parabéns!

    Quebra-se, estranha-se...mas depois entranha-se... :)

    A ternura por vezes brinca connosco para nos obrigar a procurá-la e a mantê-la...mas tudo é possível, menos contornar a última "morada"...

    Um grande beijinho*

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  2. É sempre bom estar aqui presente
    E ler o que bem escreve…
    Deixar fluir o que nos passa na mente
    E reflectir palavras
    Que tanto me apraz,
    Deixando o animo leve…

    Um resto de um bom dia…

    O eterno abraço…

    -MANZAS-

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  3. As vezes momentos de dor nos tomam...
    Mas... são eles quem vão dar o novo sabor a novas conquistas de felicidade!

    Estarei aqui para vê-la sorrir e transbordar contentamento.

    Beijos

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  4. Olá, Maria!

    Muito interessante e muito profundo!

    Muita reflecção nas palavras que nos apresenta!

    Beijinho,

    Renato

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