terça-feira, 20 de agosto de 2013

E permaneço eu….

Hoje estou perdida… com a angústia, tudo se esvai…
O silêncio é companhia, o que sai do meu pensamento voa, perde-se na brisa…
A mágoa prevalece, o vazio endoidece e eu estou doida…
Eu quero esquecer que te conheci, convencer-me que não te senti, porque assim eu não te perdi.
Não te tive, não te toquei, mas confesso que te desejei…
Já não sei viver assim, gostar de quem não gosta de mim.
Valorizei demais a cumplicidade, convenci-me que eramos iguais, não percebi os sinais.
A realidade acontece, e eu sei que para ti nada sou…
A fantasia desvanece e a angústia aparece.
E estas perguntas loucas, da louca que vive em mim,
Martelam meu pensamento,… porque é que eu sou assim?
-É um sinal do tempo, a idade aparece, a juventude foi-se…
E agora é tarde, a sereia não tem mais brilho.
... E permaneço eu. E não fica nada em mim…
 

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