terça-feira, 1 de setembro de 2009

TARDE...TÃO TARDE.


Quando cheguei finalmente, e te encontrei
Numa noite fria com um mágico luar
Ouvi o som da tua voz, sem te conhecer
Num silêncio que embala o verbo escutar.
Encontrei-te, finalmente! Magia de encantar!
Percebi num minuto, o que iria acontecer:
Sobre a lua que ilumina
As estrelas apadrinham, este belo envolver!
Beijei os astros…Que loucura
Numa procura em vão, velhos tormentos,
Pés descalços, olhos vendados
Em ramos de rosas, Sentimentos!
E há dezenas de anos eu era jovem!
E em desespero pergunto ainda:
Se eu fiz tudo para te encontrar
Porquê só agora, nesta vida finda?
Tarde…tão tarde!. Finalmente encontrei-te…
Então choro amargamente, esta lágrima envolvente
Por não te ter encontrado…Velho castigo
E nesta busca teres estado sempre presente.
Inútil…Alegria feita de tormentos
São como flores lançadas ao vento…
E a vida é uma busca…tortura
Para os poetas um alento ou sofrimento.

Maio

Chegou maio, o maio das mais, das flores amarelas do campo, o maio dos terços, da Fé  e dos peregrinos.  Chegou maio, as festas ao Sr. da Pe...