quinta-feira, 18 de junho de 2009

Raios


Quando o céu se abre
Deixa cair lágrimas sem fim
Acompanhadas de tormentas
São lembranças para mim
E em cada gota que bate
No telhado e desliza
É a vida que se escapa
Mas a história não finaliza
São lágrimas de conforto
De acalmia incomparável
Com o zumbir dos trovões
A guerra é aceitável
Leva-me aceitar
Que nada é sem fim
A chama, a lava
Ou as lágrimas em mim
Com esta melodia incomparável
Com «sol» agudo e grave
Transponho a imensidão
Para que a vida nunca acabe.


 

3 comentários:

  1. LINDO. Gostei muito. É do tipo de poesia que se declama, como os trovadores.

    Muito bom. Bela construção. lê-se sem se parar...

    ResponderEliminar
  2. Senti me sensibilizada com este poema... fala de sentimentos e natureza. Se deixarmos a natureza nos fala a todo o momemto do verdadeiro valor da vida. Parabens

    ResponderEliminar
  3. Adoro a sua poesia. Mais uma vez mostrou que é uma pessoa de muita sensibilidade.Um abraço.

    ResponderEliminar

Haverá...

Haverá sempre quem não entenda Haverá sempre quem goste de opinar Haverá sempre formas de destorcer Haverá sempre gente boa Haverá sempre ge...