terça-feira, 7 de abril de 2009

Tudo tem fim


Resolvi apagar o rasto
De caminhos percorridos.
Curvas…contra curvas,
Adrenalina e muitos perigos.
Caminharei apenas, com cálculos e medidas,
Apenas por sendas direitas,
Por estradas planeadas,
Trilhas já feitas.
A dor cansa.
O retorno não compensa.
Ficam as cicatrizes,
Nesta pequena existência.
O tudo ou nada não é tudo.
O muito é uma estrada com dois sentidos,
Encontrar nela as diferenças,
Dos passos percorridos.
Quando não tem saída e continuamos a caminhar,
Sabemos que será para o fim,
Pois não há como voltar.
Ficam as pegadas numa terra movediça,
Com elas o sofrimento,
Apagam-se com o sol ou gatas de água,
Ou simplesmente com o tempo.
 

A vida

Aos poucos as rotinas mudam, o telefone fica em silêncio.  Horas e horas a fio à  espera que uma voz diga 'olá '. Perde se o tempo e...