terça-feira, 7 de abril de 2009

Tudo tem fim


Resolvi apagar o rasto
De caminhos percorridos.
Curvas…contra curvas,
Adrenalina e muitos perigos.
Caminharei apenas, com cálculos e medidas,
Apenas por sendas direitas,
Por estradas planeadas,
Trilhas já feitas.
A dor cansa.
O retorno não compensa.
Ficam as cicatrizes,
Nesta pequena existência.
O tudo ou nada não é tudo.
O muito é uma estrada com dois sentidos,
Encontrar nela as diferenças,
Dos passos percorridos.
Quando não tem saída e continuamos a caminhar,
Sabemos que será para o fim,
Pois não há como voltar.
Ficam as pegadas numa terra movediça,
Com elas o sofrimento,
Apagam-se com o sol ou gatas de água,
Ou simplesmente com o tempo.
 

2 comentários:

  1. Adorei o poema!

    Ficam as cicatrizes, que não consigo esquecer...e lá vou continuando o percurso...até...à meta!

    Bjs

    Lisa

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  2. Passando pra retribuir a visita e dizer que o blog é muito lindo, e os poemas principalmente.
    Espero que volte a visitar o meu humilde lar pois sempre voltarei por aqui.
    Abraços.

    ResponderEliminar

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