quarta-feira, 22 de abril de 2009


Esta noite inventei estrelas
O mar incendiou-se no silêncio do corpo
Num chão feito de fundo de flores
Pequenos espaços são ruínas
Nasce uma palavra fresca
Em lábios de pureza
Com saliva.Alimento para morrer aqui...
Com força que não tenho
Raiva que não sinto
Desespero...ternura louca
Ânsia lenta e só...
Rumor de urgência
E caio sobre algo imenso.

7 comentários:

  1. Olá Maria!
    Não, não é desânimo... isso nunca!
    É mesmo devaneio do "pseudo poeta"!!!
    Confesso que não me custa muito escrever mesmo sobre o que não sinto... apenas começo e deixo-me levar na corrente...
    Ainda bem que gostou!
    Ó seu cantinho também é muito delicioso. Continue!
    Beijinhos
    Eugénio

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  2. Muito lindo Maria, adorei ler esta poesia profunda...
    beijinhos

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  3. "Esta noite inventei estrelas
    O mar incendiou-se no silêncio do corpo
    Num chão feito de fundo de flores"

    Estas palavras são muito belas e romanticas.
    Vou continuar a visitar-te pois vale mesmo a pena.

    Bj

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  4. É muito bom saber que alguem lê o que escrevo, mesmo que na"clandestinidade".
    OBRIGADO PELA VOSSA PRESENÇA POR AQUI.
    MARIA

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  5. Olá. Vim ter ao teu blogue quase sem querer, mas, na verdade, gostei!!

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  6. Olá Maria!!!
    É um imenso prazer visitar o teu blog, teus poemas transpiram cultura poética...
    Um grande abraço.
    Angela

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  7. Ternamente belo!

    Uma delicadeza que encanta!

    Um beijo carinhoso

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