O nevoeiro foi subtraído e o sol reinou, brilhou, veio para me acalmar.
A brisa quente com cheiro a castanha, aroma de palavras subtis com prenúncio de vontades...
..e é novembro, o mês dos bosques, das cores e dos marmelos
É cor quente com por do sol de paixão, é novembro é ilusão...
É poema em rascunho, sussurro ....
Sílabas, reticências ...
É gelo cortante, lágrima que cai
É lembranças, saudades
Esperança que retrai
É penúltimo, fado dos fados
Sílabas sem rimas
Aromas, fumo das chaminés
É novembro, fim do mês e é advento
É inicio e fim
... querer, desejar e desistir
É novembro, queda da folha
Hora de chegar e de partir.
O poema é arte
Aquela, A das entrelinhas ...
A que expressa sempre a verdade
No trinar de uma guitarra
No fado das transversais estreitinhas
M.C.
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