Sentes o desespero
Sofres em silêncio
Afastas o medo
Rói em ti uma vontade altruísta
Aquela que te acalma
Sentes uma vontade tremenda
Precisas libertar a Alma
Sofres, sofres e voltas a sofrer
Porque há sofrimentos que ninguém vê
Orientas o teu caminho
Perguntas tanta vez - Porquê?
Armas ao destino
Tentando encurtar a estrada
Percorres trilhos, caminhos
Tentando adiar a chegada
Um dia é tarde
É fácil assobiar para o lado
Passas despercebido
Numa trepadeira espinhosa enliado
Descansa, pensa duas vezes
Arranja uma balança
Calça uns sapatos
Deixa ir a Esperança
Assim segues
Sobre a luz das estrelas e da lua
Num flutuar constante
Na existência que será a tua.
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