sábado, 8 de novembro de 2025

Medos...

Sobre um Céu tão negro
Sentes o desespero
Sofres em silêncio 
Afastas o medo

Rói em ti uma vontade altruísta 
Aquela que te acalma
Sentes uma vontade tremenda
Precisas libertar a Alma

Sofres, sofres e voltas a sofrer
Porque há sofrimentos que ninguém vê 
Orientas o teu caminho
Perguntas tanta vez - Porquê? 

Armas ao destino
Tentando encurtar a estrada 
Percorres trilhos, caminhos 
Tentando adiar a chegada

Um dia é tarde
É fácil assobiar para o lado
Passas despercebido 
Numa trepadeira espinhosa enliado 

Descansa, pensa duas vezes
Arranja uma balança 
Calça uns sapatos
Deixa ir a Esperança

Assim segues 
Sobre a luz das estrelas e da lua
Num flutuar constante 
Na existência que será a tua.

M.C.

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