domingo, 27 de abril de 2025

Doi, sempre que a noite cai

Sempre que a noite cai, o cansaço me doi até a propria Alma , pergunto a mim mesma se sou coerente, se sou capaz de ser o que me propus ser. Não, Não sou e isso doi me, mata me devagarinho e finjo que não vejo. O que fiz para facilitar a propria vida ? Tabalho, trabalho e trabalho, talvez assim não pareça tão inutil, tão incapaz, tão sem propósitos alcancados. Doi me a Alma, doi me o desassossego, dói-me tantas vezes a cabeça e a ignorancia de quem pouco sabe, de quem se limita a calar para não errar, a fugir para não perceber.
De que forma toco a vida alheira?
Não interessa, tambem ninguém se interessa comigo. Vida cheia de coisa nenhuma. Dum desmoronar sem licença, de um partir ser regresso.

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