terça-feira, 28 de outubro de 2025

As cores

As cores do meu verão 

Vai-te com a névoa 
Contigo vão as lembranças 
Dias quentes.
As minhas cores!!

Tardes únicas de nostalgia
Cheias de saudade 
As cores
O fogo nas nuvens que me fogem
É quase noite

É quase Outono nestas tardes fogo!
Fui espreitar à janela
Com ela vi o rasto
Partiam, era tarde de verão 
O ar respira chegada, respira Outono

Vai-te com a névoa 

O fogo vai, mas volta...
As cores do meu verão!

Para o ano quero novamente
 as minhas cores
As cores do meu verão 

Maria Clara

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Somos...

🌸❤️🌸🦋💐
Somos como um caderno e um lápis, depende de quem nos usa.
Somos enciclopédia com varias historias para alguns.
Para alguns somos poesia, versos de amor.
Para outros somos papel rasgado de correspondencia nunca enviada.
Somos mistério, que muitos pensam ter decifrado.
Somos água cristalina quando nos damos e entregamos.
Na verdade somos caderno e lapis com uma historia por escrever
Com reticencias e pontos de interrogação 
Somos nós, veneno, paixao, liberdade, desilusao.
Somos somente singelos na imensidão do mundo.
 A borracha perdeu se e o fim está por escrever
Até lá vamos viver.

Palavras: Maria Clara

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

incompletos

🌸❤️🌸🦋💐
Somos como um caderno e um lápis, depende de quem nos usa.
Somos enciclopédia com varias historias para alguns.
Para alguns somos poesia, versos de amor.
Para outros somos papel rasgado de correspondencia nunca enviada.
Somos mistério, que muitos pensam ter decifrado.
Somos água cristalina quando nos damos e entregamos.
Na verdade somos caderno e lapis com uma historia por escrever
Com reticencias e pontos de interrogação 
Somos nós, veneno, paixao, liberdade, desilusao.
Somos somente singelos na imensidão do mundo.
 A borracha perdeu se e o fim está por escrever
Até lá vamos viver.

Palavras: Maria Clara

domingo, 19 de outubro de 2025

a vida

A vida dilui se na imensidão da beleza.
E o tempo passa...
A vida passa...
Somos apenas meros caminheiros de uma vida efémera....

...é Outubro

É um dia qualquer como tantos outros, mas este subressai por ser domingo, por ter ido dar sangue e a sensibilidade aflora.
E que sensibilidade....!
Estou a dias de fazer 59 anos e nunca me senti tão  frágil, vulnerável, impotente. Não  sei que  fazer da vida. Sei o que fazer na vida, que é dormir, acordar, trabalhar, fazer o melhor que posso e sei com a casa, ser uma mãe  presente, esposa ausente, filha ausente, irmã  ausente. Vou retribuindo com que me dão.  Vou cumprindo um papel de boa cidadã, mas não  de boa pessoa. Sinto, sinto isso. A vida segue e a rotina não  melhora a saúde  física, muito menos a mental. 
Agora o que fazer da vida é um dilema abstrato e doloroso. Doloroso por doi e a dor mata e corroi. Doloroso, porque me olho ao espelho e transformei me numa dificiente. Uma dificience física, parecida com o corcunda de Notre Dame. Estou assim. Já  não  consigo ter postura, ja não  gosto de me ver ao espelho, já  não  gosto de me ver vestida, tão  pouco acampanhar ou estar acompanhada. Dói-me  a minha dor, a minha tristeza, mas doi me saber que será  sempre a piorar. Corro para contrariar, sacrifico me para melhorar e nada resulta, nada me trás  luz no fundo do túnel. Trabalho para piorar, mas sobretudo para ganhar dinheiro para me tratar, para o declínio  não  ser tão  rápido. 
Um pau de dois bicos a puta da vida.
Tinha sonhos, vão  morrendo e resta me viver através  dos meus filhos .
Quero fazer esta última  viagem, quero tirar fotografias, muitas fotografias, porque não  conheço  e um desejo de juventudo pode ser realidade. Sinto que será  a última, pouco mais posso. Passarei a viver nas palavras que escrevo, na vida dos outros, não  na minha.
Desapareço  por dentro e contínuo  por fora até  não  depender de ninguém. 

Choro, quando escrevo
Desabafo e silencío
Serei apenas sofredora
Neste vida por um fio

O mundo assim quiz
Que me tornasse deficiente
Por algum mal que fiz
Nesta vida a outra gente.

Serei mágoa
Em dias de temporal
Serei lágrimas 
Em noites de vendaval.


sexta-feira, 3 de outubro de 2025

medos

Não  tem explicação, o medo assola me
A angústia mata me e o sonho desvanece
Não  sei de mim
Perco me no caminho
A dor dói mais
A volta está  dificil e o fim é desejado
Doi, doi mesmo até  às  entranhas
Até  a superfície da pele
Do coração  sem força.  
Doi me a vida
Do que não  sei
Não  consigo
E de falta de força 
Doi....

Novembro

O poema é arte! - e novembro o mês que me corre nas veias, O nevoeiro foi subtraído e o sol reinou, brilhou, veio para me acalmar. A bris...