Temos dias em que sentimos a revolta transbordar, tal como a agua que sai do vaso sem sessar….rrrsssss…raiva. Raiva de tudo e de nada, do muito e do pouco, da presença e da ausência. Sei que pensaram, ela está louca. Descanso-vos, não estou. Esta minha mania de moldar, esta minha mania de querer mais e melhor corrói-me as entranhas.
Hoje no fim de tarde pensei e perguntei-me: Porque serei tão burra?
Não encontro resposta. Sei apenas, que me podia baldar, que podia deixar de ser a burra, mas o sal é alimento, a burrice tempero, a humildade lição.
Nesta Época de Advento, em que o pensamento se renova, em que as ideias se iluminam, tento manter a Fé. Uma Fé utópica talvez. Um acreditar sem razão. Uma luz que brilha no silêncio da noite, diz para ter esperança.
Talvez……
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