sábado, 18 de janeiro de 2014

Porque não?


 
Rodeada de muros robustos, encontrei-me no aconchego, encontrei-te protegido, acredito, que mesmo assim perdido. Por entre rochas e arvoredos, senti a tua ausência, no recanto de uma prisão, no mais belo dos locais, onde vive a minha paixão.
Acariciei o pensamento, por teus braços envolvida, reconfortei o alento, em sonhar perdida no tempo da nossa distância de vida.
Confessar-te esta magia, é coragem que me falta podes crer, no abraço que te envolvia, no beijo que pretendia, em meus braços te envolver.
Desnudar a tua timidez, num olhar terno e profundo, abandonar a sensatez, perdermo-nos talvez…esquecer-mos o mundo.
Desejo…desejo muito…descobrir o porquê do teu ”não”, consegues levar-me ao fundo, preciso tanto da tua mão!
Acaricia-me em teu silêncio, aconchega-me com tua ternura, seremos só tu e eu, a viver esta aventura.
Sonha…deixa-te levar…embarca neste comboio que é o meu, ficas na próxima estação, mas antes da viagem terminar, concluirás que valeu…
Tudo e nada te dou, pois não tenho que te ofertar, apenas dois braços, cumplicidade e o perfeito inverso do verbo odiar. Este tão pouco é tanto, para quem nada tem, apenas nos lábios um beijo e um sorriso, que te convidam: Fica comigo…vem!

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