O sol espreita por entre as frestas de um roseiral, raios
que brilham em dias de temporal…A ausência de beleza efémera de luzes que o
palco pede, dói. Ho cenas intemporais dum sonho que a vida concebe. (…) Desce o
pano, apaga o fulgor, três pancadinhas vida ao redor…Cristais que brilham,
Mulher Princesa, Joias raras entregam-te sua beleza. Seres mais que perfeitos,
na escarpa do teu percurso, pensamentos diversos de um diadema ofusco.
Hoje, um dia como tantos outros, vêm há memoria vidas vividas,
momentos únicos partilhados, os especiais apenas guardados num baú de madeira
maciça com segredo Chinês. Ho tradição de bom Português! Sótãos, catacumbas,
velhos sobrados, apenas guardados.
Um trinar de uma guitarra, embala a nostalgia, o som do silêncio
acolhe, o poema, a melodia… Parabéns a ti Mulher, onde as rugas brotam com
vaidade, um sorriso engrandece um ser, que merece eterna felicidade. Apaga a
tristeza, rega a paixão, vive a beleza do amor, a imensidão!
Um ser entre muitos, mas apenas tu… acalma os temporais, ou
levantas vendavais. Sorris na tristeza, rezas na dor do pobre sofredor. Então é
assim que tu és, um ser entre muitos, mas apenas tu…não dizes adeus quando tens
que lutar, não enxugas as lágrimas quando te apetece chorar. És diferente, há
uma visão e uma chama em ti, a tua jornada é a imortalidade em busca de
felicidade. A montanha é alta, o rio longo e fundo, mas tu Mulher, moves
montanhas, bracejas águas, chegas ao fim do mundo, não te atreves a desistir, porque
o desafio é o teu mundo.
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