Diz-me, amor, se te pertenço,
Conta-me a beleza do teu sonho eleito,
Aninha-me em tuas palavras, junto ao teu colo.
Arranca-me suspiros amor…suavemente junto ao peito.
Conta-me…mostra-me a luz, neste verso embriagado,
Num arabesco fantástico…presumo,
Em gestos…ao som dum ritmo descompassado.
Encontras-me em mastros sem velas,
Em brisa leve, ou temporais,
Em rabiscos de aguarelas,
Num copo, num toque ou num banho de sais.
Suspiros dum sonho sonhado,
Entregues numas mãos de raça,
Num enleio onde já não sei quem sou,
Se vivo, se morro ou o amor que passa.
Sonha-me em veludo…com lindos laços de cetim,
Numa tarde de Outono…dois corpos em abandono,
Pétalas no chão, perfumam o coração…bálsamo para mim.
E aquela estrada…miragem…que nos leva ao sabor do vento
Pálidas sedas encharcadas, com gotas de suor e saudade
Sensações que são, alentam…o gosto…a liberdade.
Gostei...a dança das palavras no poema ficou perfeita!
ResponderEliminarUm abraço carinhoso
Digo sim, pertences...com toda a tua beleza, os teu sonhos, as palavras, a tua estrada, o vento e a liberdade...obrigado por ti. Grande beijo
ResponderEliminarLindo teu texto!
ResponderEliminarE pleno de sentimentos!
Angel
Amiga...,
ResponderEliminarComo sempre, com muito sentimento.
Amei.
Que esta semana seja perfeita.
:))Beijossssssssssssss
encontrei-te no silencio da leitura
ResponderEliminarPalavras lindas mas frias como uma noite de inverno.
ResponderEliminarContinua a escrever espectacularmente bem. Parabéns!!
ResponderEliminarBjinhos