São as palavras como cristais
Cheias de memória
Por entre ondas navegam.
São tecidas de luz
Com enredos de noite escuros.
São orvalho, são incêndio,
Secretas talvez.
São lembranças de ternura
Inocentes, pálidas,
Cruéis sem pensar,
São desculpas,
São um novo acordar.
São frescura desamparada
São vendidas, inventadas
Ofendem, pedem desculpa
São tudo, são nada.
São carícias, melancolias,
São pedras para catedrais
As palavras que te mostram
O caminho por onde vais.
" Quero agradecer a imagem, ao meu Amigo, Victor Gil, tirada pelo seu filho Pedro Gil. Fica muito bem com o poema, obrigado.